domingo, 18 de novembro de 2012

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Clipping: Mais "Beja" na mídia


E o filme "Beja" continua sendo divulgado pela mídia nacional. Confira mais algumas notícias:


Thais Pacholek viverá Dona Beija no cinema, diz jornal

Contigo! Online, 1º de outubro


Segundo o jornal Agora desta segunda-feira (1), a atriz Thais Pacholek foi convidada pela cineasta Déborra Torres para viver Dona Beija nos cinemas.


De acordo com a publicação, o elenco contará ainda com os atores Lima Duarte, Tuca Andrada, Zezé Motta, Patrícia Naves, Nelson Xavier, Ângelo Antônio, Oscar Magrini, Juan Alba, Carlos Casagrande, Vanessa Giácomo, Germano Pereira e Maurício Xavier.





Dona Beja ganha cinebiografia

Cinema em Cena, 08 de outubro



Dona Beja, um dos maiores mitos femininos do Brasil, terá sua história retratada no cinema em 2013. A diretora Débora Torres assumirá a cinebiografia de Ana Jacinta de São José, que já teve sua vida adaptada para a TV (por meio da telenovela Dona Beija, de 1986, estrelada por Maitê Proença) e foi tema de inúmeros livros e romances.


Ambientado no século 19, o filme terá como pano de fundo o cenário político, social e econômico da época. A jornalista, produtora, pesquisadora, escritora e roteirista Lucia Abreu auxiliará Torres nas pesquisas históricas para a produção.

Thaís Pacholek (foto), conhecida por novelas do SBT como Amor e Revolução, Vende-se um Véu de noiva, Amigas e Rivais e mais recentemente Balacobaco, será a protagonista. O elenco contará com mais de 52 atores conhecidos nacionalmente, como Lima Duarte, Othon Bastos, Milton Gonçalves, Tuca Andrada, Nelson Xavier, Ângelo Antônio, Zezé Motta, Juan Alba, Vanessa Giácomo, Carlos Casagrande, Adriana Alves, Oscar Magrini, Germano Pereira, Patrícia Naves, Maurício Xavier, Amanda Françoso, e vários outros.


Estão previstas locações nas cidades mineiras de Araxá, Paracatu e Estrela do Sul, além do Rio de Janeiro. A previsão de inicio das filmagens de Beja é o segundo semestre de 2013.


Confira a sinopse divulgada pela produção do filme: "Ana Jacinta de São José nasceu em Formiga (MG), no ano de 1800, mas foi na vila de São Domingos do Araxá (MG) que foi viver ainda criança e passou a ser conhecida como Beja. Desde nova, mesmo sem trato, sua beleza chamava atenção. Em passagem pela vila, o Ouvidor do Rei não resiste aos seus encantos e rapta a garota, levando-a para morar com ele em Paracatu, sede da Ouvidoria. Alguns anos depois, de volta a São Domingos do Araxá, Beja é uma nova mulher, tendo que enfrentar desafios como o preconceito da sociedade local, reencontrar o noivo e amor de infância, além de encontrar formas para sobreviver na nova Araxá que encontrará. Beja soube arquitetar seu futuro empregando as armas que dispunha: charme, beleza, inteligência e seu poder de vontade."


Dona Beja vai virar filme com Thaís Pacholek

Pipoca Moderna, 08 de outubro



Um dos maiores mitos femininos do Brasil, Dona Beja, ganhará as telas dos cinemas em 2013. Após ter sua vida retratada na TV (através da telenovela “Dona Beija”, na TV Manchete em 1986) e ser tema de inúmeros livros e romances, Ana Jacinta de São José terá sua vida filmada em “Beja”, novo projeto cinematográfico dirigido por Débora Torres, idealizadora do Araxá Cine Festival e produtora do filme “Vazio Coração”, e escrito por Lucia Abreu (assistente da novelista Glória Perez, que tem mais de 25 trabalhos na TV Globo).

A protagonista será vivida por outra estreante no cinema, a atriz Thaís Pacholek, conhecida por novelas do SBT, como “Amor e Revolução”, “Vende-se um Véu de Noiva” e “Amigas e Rivais”, e mais recentemente “Balacobaco” na TV Record. Mas ela estará em boa companhia. O grande elenco contará ainda com mais de 52 atores, destacando Lima Duarte, Othon Bastos, Milton Gonçalves, Tuca Andrada, Nelson Xavier, Ângelo Antônio, Zezé Motta, Juan Alba, Vanessa Giácomo, Carlos Casagrande, Adriana Alves e Oscar Magrini, dentre vários outros.

Ambientado no século 19 e tendo o cenário político e social da época, o filme contará a história de Ana Jacinta de São José, uma das mulheres mais lindas da vila de São Domingos do Araxá (MG), que encanta com sua beleza o Ouvidor do Rei e acaba raptada e forçada a viver com ele em Paracatu, sede da Ouvidoria. Alguns anos depois, ela volta a São Domingos do Araxá e tem que enfrentar o preconceito da sociedade local, além de buscar reencontrar o grande amor de sua juventude. Para superar seus desafios, ela usa as armas que dispõe: charme, beleza, inteligência e muita força de vontade.

As filmagens vão acontecer no segundo semestre de 2013, com locações previstas nas cidades mineiras de Araxá, Paracatu e Estrela do Sul, além do Rio de Janeiro.

Dona Beja vai virar filme dirigido por Débora Torres, com Thaís Pacholek e grande elenco

Kalá, 08 de outubro



Um dos maiores mitos femininos do Brasil, Dona Beja, ganhará as telas dos cinemas em 2013. Após ter sua vida retratada na TV (através da telenovela “Dona Beija”, na TV Manchete em 1986) e ser tema de inúmeros livros e romances, Ana Jacinta de São José terá sua vida filmada em “Beja”, novo projeto cinematográfico dirigido por Débora Torres, idealizadora do Araxá Cine Festival e produtora do filme “Vazio Coração”, e escrito por Lucia Abreu (assistente da novelista Glória Perez, que tem mais de 25 trabalhos na TV Globo).

A protagonista será vivida por outra estreante no cinema, a atriz Thaís Pacholek, conhecida por novelas do SBT, como “Amor e Revolução”, “Vende-se um Véu de Noiva” e “Amigas e Rivais”, e mais recentemente “Balacobaco” na TV Record. Mas ela estará em boa companhia. O grande elenco contará ainda com mais de 52 atores, destacando Lima Duarte, Othon Bastos, Milton Gonçalves, Tuca Andrada, Nelson Xavier, Ângelo Antônio, Zezé Motta, Juan Alba, Vanessa Giácomo, Carlos Casagrande, Adriana Alves e Oscar Magrini, dentre vários outros.

Ambientado no século 19 e tendo o cenário político e social da época, o filme contará a história de Ana Jacinta de São José, uma das mulheres mais lindas da vila de São Domingos do Araxá (MG), que encanta com sua beleza o Ouvidor do Rei e acaba raptada e forçada a viver com ele em Paracatu, sede da Ouvidoria. Alguns anos depois, ela volta a São Domingos do Araxá e tem que enfrentar o preconceito da sociedade local, além de buscar reencontrar o grande amor de sua juventude. Para superar seus desafios, ela usa as armas que dispõe: charme, beleza, inteligência e muita força de vontade.


As filmagens vão acontecer no segundo semestre de 2013, com locações previstas nas cidades mineiras de Araxá, Paracatu e Estrela do Sul, além do Rio de Janeiro.


http://www.kala.com.br/index.php?p=noticia_ler&id=23459

terça-feira, 2 de outubro de 2012

E as pesquisas continuam...

As pesquisas sobre Dona Beja prosseguem em ritmo avançado. Reuniões estão sendo feitas com a diretora Débora Torres, com objetivo de discutir o que é real ou mito nos acontecimentos que cercam a vida de Beja. Tudo o que foi escrito sobre ela até hoje está sendo avaliado, incluindo a literatura ficcional, para se chegar á um denominador comum, a um consenso. A equipe se concentra em dados da vida real, para a formatação de um roteiro o mais realista possível, embora tanto tempo tenha se passado e muita documentação tenha se perdido. Livros de autores da época estão sendo aprofundados.

Nesta terça-feira (02), Débora Torres visitou o Museu Dona Beja para falar com a diretora Nádia Maria Pereira Feres sobre o avanço das pesquisas. A cineasta também visitou a Pensão Tormin, segundo consta, teria sido o sobrado construído por Dona Beja em 1820 e vendido em 1861, no qual residiu até sua mudança para o sobrado de baixo onde hoje está instalado o Museu Municipal Dona Beja. 

Confira as fotos da visita ao Museu Dona Beja:






Confira as fotos da visita a Pensão Tormin, sobrado que teria sido construído e habitado por Dona Beja em 1820:








sábado, 29 de setembro de 2012

Encontro com o elenco

Débora Torres, a cineasta idealizadora, roteirista e diretora de "Beja", se reuniu hoje (29 de setembro) em São Paulo, com parte do elenco do filme. No encontro, foi apresentado o projeto que todos receberam com muita alegria. 


Confira as imagens do encontro:



Parte do elenco de "Beja": Germano Pereira, Thaís Pacholek, Débora Torres, Amanda Françoso, Patrícia Naves e Carlos Casagrande
Foto: Berenice Lamônica


A cineasta Débora Torres e a atriz Thaís Pacholek
Foto: Berenice Lamônica


cineasta Débora Torres e os atores Maurício Xavier e Juan Alba
Foto: Berenice Lamônica


As atrizes Thaís Pacholek, Patrícia Naves e Amanda Françoso
Foto: Berenice Lamônica

Thaís Pacholek é a nossa Beja

A nossa Ana Jacinta de São José, a Beja, será interpretada pela querida atriz Thaís Pacholek. 

Ela nasceu em Curitiba em 1983. Thaís foi Miss Curitiba em 2005 e sua primeira novela foi "Cobras e Lagartos" na Rede Globo em 2006. Em 2007, foi para o SBT onde foi a protagonista Helena em "Amigas e Rivais" (SBT - 2007), em seguida fez Beatriz Castelli em "Revelação" (SBT - 2008) e "Vende-se um véu de noiva" (SBT - 2009). 



Fez parte do elenco oficial do Programa Silvio Santos, desde 2009, em que participa do quadro "Jogo dos Pontinhos", com os colegas de trabalho; Luís Henrique (ator) (Mamma Bruschetta), Alexandre Porpetone (Cabrito Tevez), Lívia Andrade e Carlinhos Aguiar. Ela deixou o programa no começo de 2011, em razão das gravações da novela escrita por Tiago Santiago, "Amor e Revolução" também no SBT. Inicialmente, na trama de Tiago Santiago, Thaís seria a grande vilã, mas o autor mudou o rumo da personagem, e ela foi a co-protagonista da trama, mas Tiago decidiu mais uma vez mudar o rumo da personagem e ela voltou a ser a vilã feminina principal da trama.


 Desde junho de 2010, apresenta o programa "MGMDiz" no canal a cabo MGM, onde mostra bastidores de produções cinematográficas e perfil de astros e estrelas. Também é a repórter oficial do canal em premiações como o "Prêmio Contigo! de TV" e "Prêmio Contigo! de Cinema"Em 2012, foi contratada pela Rede Record e anunciada como integrante do elenco de "Balacobaco", novela de Gisele Joras, na qual irá interpretar Mirela Jordão, uma arquiteta.



No segundo semestre de 2012, será Ana Jacinta de São José no filme "Beja", na sua estreia nos cinemas.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Clipping: "Beja" na mídia

E nosso filme "Beja" começa a ser divulgado pela mídia nacional. Confira algumas notícias:

Thaís Pacholek interpreta Dona Beja em longa rodado em Araxá

Caras (site), 27 de setembro




Foi anunciado nesta quarta-feira, 26, durante a primeira edição do Araxá Cine Festival, que a atriz Thaís Pacholek (28) interpretará Dona Beja, no longa Beja, que será gravado na cidade mineira e contará a história de Ana Jacinta de São José, personalidade influente no século XIX em Araxá.

O filme, que faz parte do novo projeto cinematográfico da cineasta Débora Torres, mostrará uma nova visão sobre Beja, não apenas daquela bela cortesã, mas da mulher forte, corajosa e ousada, engajada politicamente, que influenciou a política mineira.

Lima Duarte (82), Tuca Andrada (47), Zezé Motta (64), Vanessa Giácomo (29), entre muitos outros famosos, estão no elenco do filme.

O longa será lançado nacionalmente no primeiro trimestre do ano de 2013 e terá apoio do Governo de Minas Gerais.

http://caras.uol.com.br/canal/nacionais/post/thais-pacholek-interpreta-dona-beja-em-longa-rodado-em-araxa#image0


Thaís Pacholek será Dona Beija no cinema

UOL - Coluna do Flávio Ricco, 28 de setembro




Thais Pacholek, a convite da cineasta Débora Torres, será “Dona Beija” no cinema. O roteiro contará ainda com o trabalho da jornalista Lúcia Abreu.
Também no elenco: Lima Duarte, Tuca Andrada, Zezé Motta, Patrícia Naves, Nelson Xavier, Ângelo Antônio, Oscar Magrini, Juan Alba, Carlos Casagrande, Vanessa Giácomo, Germano Pereira e Maurício Xavier.
Antes do filme, Thais grava “Balacobaco”, nova novela da Record.

Durante os sete dias do 1º Araxá Cine Festival, cerca de oito mil pessoas participaram do evento. Foram exibidos 17 filmes, curtas e longas metragens, além das oficinas e mesas redondas com profissionais do cinema. Com apoio principal da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) e Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), o projeto custou em torno de R$ 980 mil.

A cineastra Débora Torres, produtora e idealizadora do festival, disse que todos os objetivos foram alcançados. “Os artistas adoraram participar e conhecer Araxá. O festival causou um forte impacto nacional, revertendo numa imagem muito positiva para Araxá.”

A cineasta já planeja a segunda edição do festival, pensado para acontecer em junho de 2013. A data foi escolhida por não coincidir com outros grandes festivais de cinema e aproveitar a agenda dos artistas.

Dona Beja
Débora anunciou um novo projeto em Araxá: a gravação do filme ‘Beja’. O longa, previsto para ser rodado no segundo semestre de 2013, será realizado seguindo pesquisas históricas, tendo como pano de fundo o cenário político, social e econômico da época.

Segundo Débora, a fase atual do projeto é de pesquisa profunda e detalhada, que ditará os caminhos do roteiro e posteriormente a captação dos recursos, paralela à escolha das locações e seleção de todo o elenco.

http://www.diariodearaxa.com.br/Noticia/Cultura/2012/9/Organizacao-faz-balanco-do-Araxa-Cine-Festival-e-anuncia-novo-filme-em-Araxa/10538.aspx


Filme sobre Dona Beja será rodado em Araxá
O Clarim, 26 de setembro



A cineasta Débora Tôrres e a secretária municipal de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Parcerias, Alda Sandra Barbosa Marques, anunciam a gravação do filme “Beja” em Araxá, durante entrevista coletiva concedida à imprensa local nesta quarta-feira, 26, no Museu Dona Beja. Elas também divulgam um balanço sobre a realização do 1º Araxá Cine Festival produzido por Débora e falam sobre a próxima edição do evento que acontece no primeiro semestre de 2013. 

Além da antecipação da data do segundo para o primeiro semestre do ano, outras novidades já estão previstas para a segunda edição do festival, como a sua total realização no teatro municipal de Araxá. Débora que também é a produtora do filme “Vazio Coração”, dirigido por Alberto Araújo, e que teve 80% das suas cenas gravadas em Araxá, agora anuncia as filmagens do longa-metragem “Beja” na cidade. Segundo ela, “Vazio Coração” que tem no elenco Murilo Rosa, Othon Bastos, Beth Mendes, Patrícia Naves, Lima Duarte, dentre outros artistas, será lançado nacionalmente pela Globo Filmes no primeiro trimestre do ano que vem.  

Débora adianta que a nova produção conta a história de Dona Beja, uma das mais ilustres figuras da cidade, sendo que ela desenvolverá o roteiro junto com a jornalista, produtora, pesquisadora, escritora e roteirista Lucia Abreu, que tem mais de 25 trabalhos na Rede Globo. De acordo com Débora, o filme será realizado em cima de pesquisas históricas, tendo como pano de fundo o cenário político da época de Beja. 

Ela informa que a elaboração do roteiro contará também com a colaboração de diversos especialistas e historiadores araxaenses, como a escritora Neli Alves de Ávila, autora do livro “Segredos de Beja” e da radionovela “Dona Beja” e da escritora Lourdes Zema que em breve lançará um livro histórico sobre Beja. Segundo ela, a personagem título será interpretada pela atriz Thaís Pacholek, conhecida pela sua participação no programa Sílvio Santos (Jogo dos Pontinhos) e nas novelas “Amor e Revolução”, “Vende-se um véu de noiva” e “Amigas e Rivais” do SBT e, mais recentemente, em “Balacobaco” da TV Record.


http://www.clarim.net.br/noticia/3191

:: Sétima Arte :: Cineasta Débora Torres anuncia para 2013 a filmagem de um filme que retrata a história de Dona Beja
Jornal Araxá, 27 de setembro




Na coletiva de imprensa, também foi anunciado o novo projeto cinematográfico da cineasta Débora Torres: o filme "Beja", que tem roteiro e direção assinados por ela. A produção contará a história de uma das mais ilustres figuras da cidade: Dona Beja, papel que caberá a atriz Thaís Pacholek, conhecida pela sua participação no "Programa Sílvio Santos" (Jogo dos Pontinhos) e novelas como "Amor e Revolução" (SBT), "Vende-se um véu de noiva" (SBT), "Amigas e Rivais" (SBT) e mais recentemente em "Balacobaco" (TV Record), e também terá a participação de grande elenco, num total de 52 atores conhecidos nacionalmente.

O roteiro será desenvolvido pela cineasta junto com a jornalista, produtora, pesquisadora, escritora e roteirista Lucia Abreu, que tem mais de 25 trabalhos na Rede Globo e foi a pesquisadora de texto da autora Glória Perez durante seis anos. O roteiro será realizado em cima de pesquisas históricas, tendo como pano de fundo o cenário político, social e econômico da época. Contará também com a colaboração de diversos especialistas e historiadores nacionais e araxaenses, como a escritora Neli Alves de Ávila, autora do livro "Segredos de Beja" e da radionovela "Dona Beja" e a escritora Lourdes Zema, do livro “As águas de Araxá”, que também vai lançar um livro sobre Dona Beja até o final do ano e foi consultora da novela “Dona Beija” da extinta TV Manchete.

Débora Torres conta “Desde que estive em Araxá pela primeira vez, senti a vontade de fazer um filme sobre a história de Dona Beja, uma biografia mesmo. Uma ficção baseada em fatos reais. Acho que devemos isto á Dona Beja, por que muitos acontecimentos em sua vida foram deturpados ou virou lenda. A partir do momento que conseguimos rodar o “Vazio Coração” e implantamos o Araxá Cine Festival, eu e a secretária Alda Sandra começamos a falar a respeito de eu dirigir um filme sobre Dona Beja. Vou escrever o roteiro em parceria com a Lucia Abreu, da TV Globo. Teremos alguns colaboradores no roteiro como a Lourdes Zema e Néli Ávila de Araxá”. 

Sobre o contexto do filme, a cineasta adianta “Queremos retratar a Dona Beja em um contexto histórico. Como é um épico, o roteiro será desenvolvido em cima de pesquisas históricas e de obras literárias que retratem o panorama político mineiro no século XIX. O filme enfocará uma nova visão sobre Beja, não apenas àquela da bela cortesã, mas da mulher forte, corajosa e ousada, engajada politicamente que influenciou a política mineira”, disse. 

Segundo Débora, a fase atual do projeto é de pesquisa profunda e detalhada, que ditará os caminhos do roteiro (que deve estar pronto até o final do ano) e posteriormente a captação dos recursos, paralela a escolha das locações e seleção de todo o elenco. A cineasta pretende contar com nomes como Lima Duarte, Tuca Andrada, Zezé Motta, Nelson Xavier, Angelo Antônio, Luigi Baricelli, entre outros. “Para mim o importante neste trabalho é mostrar o olhar feminino sobre a história de Dona Beja. Não me interessa explorar apenas a sensualidade do personagem ou o seu poder de sedução, mas principalmente retratar a mulher corajosa e determinada, que inspirava e influenciava a sociedade da época”, destaca a cineasta, que tem em seu currículo curtas metragens premiados e longas documentários.

No encontro, a escritora Neli Alves de Ávila também deu uma breve explanação sobre a história de Dona Beja e destacou a importância do projeto para a cidade. “Quero agradecer a oportunidade de falar de Beja. Isso não é comum em Araxá, infelizmente. Pela importância e pela grandiosidade do nome de Beja em Araxá, no Brasil e no mundo; ela é muito pouco valorizada em Araxá. Em 2003, escrevi a rádio novela “Dona Beja” e fazia 20 anos que ninguém escrevia uma obra sobre Beja. A história de Beja não somente a história de Beja, é a história dos índios Arachás, de Minas Gerais... A Beja é a mulher de hoje em dia, extremamente sedutora, extremamente inteligente, tanto no meio político, quanto no meio social. A história de Beja é um legado e deve ser contada sim”, destacou a escritora. 

A diretora do Museu Dona Beja, Nádia Maria Pereira Feres, finalizou o encontro destacando “Essa é uma oportunidade única e especial de colocarmos o nome de Beja para fora, para o mundo. É importantíssimo para alavancar o turismo e divulgar a história de Araxá. Temos uma população que gosta de história, ama a cultura e agora chegou a hora de abraçarmos este projeto. Queremos preservar a cultura araxaense”.

“Estamos indo em uma curva ascendente. Começamos com o filme “Vazio Coração”, depois o festival de cinema e agora o filme “Beja”. Os cineastas araxaenses estão bastante motivados com a criação de um polo de produção na cidade. No filme “Beja” aproveitaremos muito a mão de obra local com grandes participações locais no elenco de apoio e figuração. Nomes como Odair Fialho, Pedro Elói, Orquestra de violeiros de Araxá, Paulinho Tôrres e Gabi Luthay já tem participação confirmada no longa metragem”, disse Débora Torres.

A previsão de inicio das filmagens de “Beja” é o segundo semestre de 2013.


http://www.jornalaraxa.com.br/noticias/?SESSION=noticias&PAGE=noticia&ID=3555

Em coletiva, autoridades anunciam o projeto do filme sobre Dona Beja
Portal Araxá, 27 de setembro



Na coletiva de imprensa, também foi anunciado o novo projeto cinematográfico da cineasta Débora Torres: o filme "Beja", que tem roteiro e direção assinados por ela. A produção contará a história de uma das mais ilustres figuras da cidade: Dona Beja, papel que caberá a atriz Thaís Pacholek, conhecida pela sua participação no "Programa Sílvio Santos" (Jogo dos Pontinhos) e novelas como "Amor e Revolução" (SBT), "Vende-se um véu de noiva" (SBT), "Amigas e Rivais" (SBT) e mais recentemente em "Balacobaco" (TV Record), e também terá a participação de grande elenco, num total de 52 atores conhecidos nacionalmente.

O roteiro será desenvolvido pela cineasta junto com a jornalista, produtora, pesquisadora, escritora e roteirista Lucia Abreu, que tem mais de 25 trabalhos na Rede Globo e foi a pesquisadora de texto da autora Glória Perez durante seis anos. O roteiro será realizado em cima de pesquisas históricas, tendo como pano de fundo o cenário político, social e econômico da época. Contará também com a colaboração de diversos especialistas e historiadores nacionais e araxaenses, como a escritora Neli Alves de Ávila, autora do livro "Segredos de Beja" e da radionovela "Dona Beja" e a escritora Lourdes Zema, do livro “As águas de Araxá”, que também vai lançar um livro sobre Dona Beja até o final do ano e foi consultora da novela “Dona Beija” da extinta TV Manchete.

Débora Torres conta “Desde que estive em Araxá pela primeira vez, senti a vontade de fazer um filme sobre a história de Dona Beja, uma biografia mesmo. Uma ficção baseada em fatos reais. Acho que devemos isto á Dona Beja, por que muitos acontecimentos em sua vida foram deturpados ou virou lenda. A partir do momento que conseguimos rodar o “Vazio Coração” e implantamos o Araxá Cine Festival, eu e a secretária Alda Sandra começamos a falar a respeito de eu dirigir um filme sobre Dona Beja. Vou escrever o roteiro em parceria com a Lucia Abreu, da TV Globo. Teremos alguns colaboradores no roteiro como a Lourdes Zema e Néli Ávila de Araxá”. 

Sobre o contexto do filme, a cineasta adianta “Queremos retratar a Dona Beja em um contexto histórico. Como é um épico, o roteiro será desenvolvido em cima de pesquisas históricas e de obras literárias que retratem o panorama político mineiro no século XIX. O filme enfocará uma nova visão sobre Beja, não apenas àquela da bela cortesã, mas da mulher forte, corajosa e ousada, engajada politicamente que influenciou a política mineira”, disse. 

Segundo Débora, a fase atual do projeto é de pesquisa profunda e detalhada, que ditará os caminhos do roteiro (que deve estar pronto até o final do ano) e posteriormente a captação dos recursos, paralela a escolha das locações e seleção de todo o elenco. A cineasta pretende contar com nomes como Lima Duarte, Tuca Andrada, Zezé Motta, Nelson Xavier, Angelo Antônio, Luigi Baricelli, entre outros. “Para mim o importante neste trabalho é mostrar o olhar feminino sobre a história de Dona Beja. Não me interessa explorar apenas a sensualidade do personagem ou o seu poder de sedução, mas principalmente retratar a mulher corajosa e determinada, que inspirava e influenciava a sociedade da época”, destaca a cineasta, que tem em seu currículo curtas metragens premiados e longas documentários.

No encontro, a escritora Neli Alves de Ávila também deu uma breve explanação sobre a história de Dona Beja e destacou a importância do projeto para a cidade. “Quero agradecer a oportunidade de falar de Beja. Isso não é comum em Ara
xá, infelizmente. Pela importância e pela grandiosidade do nome de Beja em Araxá, no Brasil e no mundo; ela é muito pouco valorizada em Araxá. Em 2003, escrevi a rádio novela “Dona Beja” e fazia 20 anos que ninguém escrevia uma obra sobre Beja. A história de Beja não somente a história de Beja, é a história dos índios Arachás, de Minas Gerais... A Beja é a mulher de hoje em dia, extremamente sedutora, extremamente inteligente, tanto no meio político, quanto no meio social. A história de Beja é um legado e deve ser contada sim”, destacou a escritora. 

A diretora do Museu Dona Beja, Nádia Maria Pereira Feres, finalizou o encontro destacando “Essa é uma oportunidade única e especial de colocarmos o nome de Beja para fora, para o mundo. É importantíssimo para alavancar o turismo e divulgar a história de Araxá. Temos uma população que gosta de história, ama a cultura e agora chegou a hora de abraçarmos este projeto. Queremos preservar a cultura araxaense”.

“Estamos indo em uma curva ascendente. Começamos com o filme “Vazio Coração”, depois o festival de cinema e agora o filme “Beja”. Os cineastas araxaenses estão bastante motivados com a criação de um polo de produção na cidade. No filme “Beja” aproveitaremos muito a mão de obra local com grandes participações locais no elenco de apoio e figuração. Nomes como Odair Fialho, Pedro Elói, Orquestra de violeiros de Araxá, Paulinho Tôrres e Gabi Luthay já tem participação confirmada no longa metragem”, disse Débora Torres.

A previsão de inicio das filmagens de “Beja” é o segundo semestre de 2013.


Mais sobre Dona Beja


Dona Beja é o um dos maiores mitos e nomes femininos da história de Minas Gerais. Depois de sua história conquistar o Brasil através de diversos romances e da telenovela  produzida pela Rede Manchete, Dona Beja chega ao cinema. Ana Jacinta de São José, Dona Beja, nasceu em Formiga (MG) em 1800 e faleceu em Bagagem (MG), em 1873. Mas foi em Araxá (MG) que se tornou uma personalidade influente no século XIX.  




Dona Beja retratada em obra do artista 
araxaense Calmon Barreto

Fontes termais e museu relembram a cortesã que se tornou poderosa.
Filha de um cometa — assim eram chamados os caixeiros-viajantes — a menina Ana Jacintha de São José chegou a Araxá com os avós em 1805. À medida que se tornava moça, a beleza de Ana ia causando inveja nas outras mulheres. Durante toda a vida, Dona Beja, como ficou conhecida, irritou as mulheres e encantou os homens.
Ela tornou-se personagem histórica no Triângulo Mineiro. Suas peças podem ser vistas num museu em Araxá e sua história desperta a curiosidade na cidade de Estrela do Sul. O escritor Pedro Divino Rosa conta no livro “Dona Beija”, que a menina Ana nunca estudou mas “a falta das letras não diminuiu sua inteligência”.
Apaixonada pelo fazendeiro Manoel Fernando Sampaio, Ana Jacintha tornou-se sua noiva. O noivo lhe deu o apelido de “Beja” por compará-la à doçura e à beleza da flor “beijo”. Em 1815, a bela jovem foi raptada pelo ouvidor do Rei, Joaquim Inácio Silveira da Motta, que ficou fascinado com sua beleza. Por dois anos, Beija viveu como amante do ouvidor na Vila do Paracatu do Príncipe. Ao retornar a Araxá, ela encontrou um ambiente hostil. A conservadora sociedade local não a via como vítima, mas como uma mulher sedutora de comportamento duvidoso.
Para o escritor Pedro Divino Rosa, a notícia da morte do único homem que Beja realmente amara, transformou sua vida. “Beja caiu em prantos, vestiu-se de luto e trancou-se na casa. Por um ano só saiu à rua para ir à igreja. Ele tinha sido o único homem que a aceitou como ela era, que desafiou todos os costumes da época e assumiu publicamente o romance.” A morte do amante levou Beja a fechar a Chácara Jatobá, onde recebia os homens e passou a viver na segunda casa, onde cuidava de suas duas filhas.
Roupas e sapatos de Beja podem ser vistos no Museu
O Museu Histórico de Araxá Dona Beja atrai turistas o ano inteiro em um casarão construído no início do século 19, seguindo as características arquitetônicas do período colonial mineiro. Ao longo do tempo, esse casarão serviu de residência no andar superior e, no andar térreo, para um estabelecimento comercial.
Foi criado por Assis Chateaubriand, em 1965, ano em que Araxá comemorou o seu centenário como cidade. Recebeu esse nome em homenagem ao personagem mitológico de Ana Jacintha de São José. No início era um Museu de Arte e de História. Hoje retrata a história de Araxá, incluindo referências sobre os índios araxás, os colonizadores, os tropeiros e criadores de gado, a descoberta das águas, o universo doméstico e produtivo no século 19, o turismo e Dona Beja.
O acervo é formado por objetos arqueológicos, utensílios domésticos, móveis do século 19, imagens sacras, telas de conhecidos artistas brasileiros e araxaenses, documentos históricos e figurinos. O museu dispõe de uma sala de exposição permanente, no andar térreo, batizada como “Lugar de Memória”. Neste espaço são lembrados vários cidadãos que fizeram a história da cidade por meio de referências pessoais e objetos que identificam suas atuações.
Tem ainda uma sala de multimeios, uma cafeteria e uma loja de produtos artesanais. O prédio do Museu é tombado como patrimônio histórico da cidade.
Garimpo em Estrela do Sul
Em meados de 1853, segundo Pedro Divino Rosa, um cortejo formado por carroças bem talhadas apareceu na subida do Córrego da Onça, povoado de Bagagem (hoje Estrela do Sul). “Uma mulher aparentando riqueza e muito bela comandava o comboio. Era Ana Jachinta de São José que chegava em terras bagageiras”.
Ela passou a morar numa casa grande com uma senzala nos fundos onde ficavam os escravos. “Dona Beja também chegou a tocar garimpo e ganhou muito dinheiro com os diamantes que encontrou”, disse o escritor. Pouco antes de morrer, dona Beija deixou-se fotografar. Doente, se pôs de pé, apoiada numa cadeira. Em 20 de dezembro de 1873, ela foi enterrada sem caixão, envolta em tecidos de linha, conforme pedira em seu testamento.
Rapto levou o Triângulo a ser mineiro
Para o escritor Pedro Divino Rosa, o rapto da adolescente Ana Jacintha de São José acabou passando para a história como um dos motivos que levaram ao desmembramento do Sertão da Farinha Podre, hoje Triângulo Mineiro, da capitania de Goiás e a sua anexação ao território mineiro.
“O nome Farinha Podre foi batizado assim em referência aos sacos de farinha que os bandeirantes que desbravavam a região deixavam pendurados nos troncos das árvores”, disse o pesquisador. Segundo ele, quando voltavam ao lugar marcado o produto estava apodrecido.
Pedro Divino Rosa conta em seu livro “Dona Beja” que, em 1814, os moradores desta região fizeram um abaixo-assinado a Dom João VI pedindo que a região voltasse para Minas Gerais. Naquela ocasião, o ouvidor Joaquim Ignácio de Oliveira da Motta acabou apoiando os goianos contra o movimento do povo que queria ser mineiro. Seus opositores fizeram então um levantamento da vida do ouvidor e descobriram suas falcatruas, entre elas, a do rapto de uma menina virgem em Araxá.
“Por ter raptado a menor e mandado matar o avô de sua refém, o ouvidor foi denunciado ao governo de Goiás por seus inimigos políticos e corria o risco de perder o posto e ainda ser julgado por seus próprios adversários”, afirmou o escritor.
Segundo ele, para escapar do julgamento, Joaquim Ignácio decidiu apressar a aspiração do povo na região e, em 1816, por um alvará real assinado por Dom João VI, o território conhecido como Sertão da Farinha Podre voltava em definitivo para a capitania mineira.
“Também não houve julgamento”, disse Pedro Divino Rosa. “Um tempo depois Joaquim Ignácio voltaria impune à corte e ainda com o título de benemérito da região. Posteriormente, retornou a Portugal, onde morreu com mais de 80 anos.”

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Organização faz balanço do 1º Araxá Cine Festival e anuncia o projeto do filme sobre Dona Beja



Nádia Feres, Débora Arantes, Débora Torres, 
Alda Sandra e Neli Ávila durante a coletiva de imprensa 
Divulgação/Assessoria - Araxá Cine Festival

Na tarde desta quarta-feira (26), reuniu-se em uma coletiva com a imprensa no Museu Dona Beja, a cineasta Débora Torres; a secretária municipal de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Parcerias, Alda Sandra Barbosa Marques; a diretora da Escola de Musica Elias Porfírio de Azevedo e presidente da Fundação Cultural Calmon Barreto, Débora Arantes Afonso Francisco e a diretora do Museu Dona Beja, Nádia Maria Pereira Feres. Na coletiva foi  feito um balanço do 1º Araxá Cine Festival e anunciadas as novidades para a segunda edição do evento no próximo ano. Também foi anunciado o projeto cinematográfico a ser filmado em Araxá: "Beja"- o filme sobre a história real  de Dona Beja.

Sobre o 1º Araxá Cine Festival, a produtora executiva e idealizadora do festival Débora Torres disse que todos os objetivos foram alcançados. “Realizamos este ano o festival de cinema no segundo semestre, para que pudéssemos implantá-lo. Sabíamos das dificuldades, quanto à captação do valor total. Mas precisávamos implantar o festival, afim de que tivéssemos um produto concreto para buscarmos patrocínios e um apoio maior para o próximo ano. Conseguimos realizá-lo com louvor”, declarou a cineasta. O evento reuniu em todas as atividades cerca de oito mil pessoas, Débora Torres destacou a participação da população nas oficinas e workshops. “Todas as pessoas que aqui estiveram ficaram encantadas. Os artistas também adoraram participar do festival e conhecer Araxá. Alguns já conheciam a cidade e o Grande Hotel e adoraram rever tudo de novo. Adoraram participar do festival, amaram a cidade... o teatro novo. O festival causou um forte impacto nacional, com uma imagem muito positiva para Araxá”, disse a cineasta. Débora concluiu “Implantamos e agora entramos no calendário dos festivais brasileiros de cinema. O objetivo do festival é fomentar o turismo na cidade. 1º Araxá Cine Festival nasceu como um evento de prestígio nacional e respeitado”.

A secretária municipal de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Parcerias, Alda Sandra Barbosa Marques disse estar realizada com o 1º Araxá Cine Festival. “O festival foi muito gratificante. A gente viu o retorno das pessoas, a satisfação dos artistas e cineastas que estiveram em Araxá. Isso tudo é muito gratificante... Como conseguimos realizar o primeiro, fica mais fácil realizar os próximos. Porque agora é realidade, antes era só uma ideia, um projeto. Realizamos bem dentro do que tínhamos e a visibilidade dada à Araxá foi grandiosa.”

A diretora da Escola de Musica Elias Porfírio de Azevedo e presidente da Fundação Cultural Calmon Barreto, Débora Arantes Afonso Francisco também destacou os pontos positivos do festival, “As expectativas foram superadas em todas as áreas. Encerrar o festival no Teatro Municipal foi maravilhoso, grandioso. A participação dos grupos musicais enriqueceu muito o festival, todos os alunos, professores ficaram muito motivados. O festival é mais uma iniciativa na área cultural importantíssima na cidade. A gente tem que avançar em todas as áreas e essa é uma área inovadora para Araxá. Foi gratificante detectar a quantidade de artistas que nós temos”.

A segunda edição do festival está prevista para o inicio de junho, para se distanciar das datas de outros grandes festivais e aproveitar a agenda dos cineastas e artistas. O 2º Araxá Cine Festival terá mais dias de programação e será realizado totalmente no Teatro Municipal de Araxá, com projeção digital e não mais em 35mm, como na primeira edição. A programação continuará com as reexibições nas praças, “Festivalzinho” para as crianças, workshops e oficinas, com o objetivo de capacitar tecnicamente os profissionais locais e leigos interessados no fazer cinematográfico, além das mostras competitivas de curtas-metragens araxaenses, mineiros e longas-metragens nacionais. Dentre as novidades estão mostras paralelas com grandes cineastas brasileiros como Zózimo Bulbul, dono da AfroCarioca de Cinema  e João Batista de Andrade com a Mostra “Ciclo da Ditadura Militar X Abertura democrática”; além de uma mostra de filmes internacionais dos países de língua portuguesa com curadoria do Embaixador Lauro Moreira, que também fará apresentações musicais com o grupo Solo Brasil.  A pedido de vários cineastas regionais que querem participar do festival, foi criada uma mostra competitiva de filmes da região. Além disso, haverá a premiação de júri popular para todas as categorias.

 “BEJA – O FILME”

 Divulgação/BL Assessoria

Na coletiva de imprensa, também foi anunciado o novo projeto cinematográfico da cineasta Débora Torres: o filme "Beja", que tem roteiro e direção assinados por ela.  A produção contará a história de uma das mais ilustres figuras da cidade: Dona Beja, papel que caberá a atriz Thaís Pacholek, conhecida pela sua participação no "Programa Sílvio Santos" (Jogo dos Pontinhos) e novelas como  "Amor e Revolução" (SBT),  "Vende-se um véu de noiva" (SBT), "Amigas e Rivais" (SBT) e mais recentemente em "Balacobaco" (TV Record), e também terá a participação de grande elenco, num total de 52 atores conhecidos nacionalmente.

O roteiro será desenvolvido pela cineasta junto com a jornalista, produtora, pesquisadora, escritora e roteirista Lucia Abreu, que tem mais de 25 trabalhos na Rede Globo e foi a pesquisadora de texto da autora Glória Perez durante seis anos. O roteiro será realizado em cima de pesquisas históricas, tendo como pano de fundo o cenário político, social e econômico da época. Contará também com a colaboração de diversos especialistas e historiadores nacionais e araxaenses, como a escritora Neli Alves de Ávila, autora do livro "Segredos de Beja" e da radionovela "Dona Beja" e a escritora Lourdes Zema, do livro “As águas de Araxá”, que também vai lançar um livro sobre Dona Beja até o final do ano e foi consultora da novela “Dona Beija” da extinta TV Manchete.

Débora Torres conta “Desde que estive em Araxá pela primeira vez, senti a vontade de fazer um filme sobre a história de Dona Beja, uma biografia mesmo. Uma ficção baseada em fatos reais. Acho que devemos isto á Dona Beja, por que muitos acontecimentos em sua vida foram deturpados ou virou lenda. A partir do momento que conseguimos rodar o “Vazio Coração” e implantamos o Araxá Cine Festival, eu e a secretária Alda Sandra começamos a falar a respeito de eu dirigir um filme sobre Dona Beja. Vou escrever o roteiro em parceria com a Lucia Abreu, da TV Globo. Teremos alguns colaboradores no roteiro como a Lourdes Zema e Néli Ávila de Araxá”.

Sobre o contexto do filme, a cineasta adianta “Queremos retratar a Dona Beja em um contexto histórico. Como é um épico, o roteiro será desenvolvido em cima de pesquisas históricas e de obras literárias que retratem o panorama político mineiro no século XIX. O filme enfocará uma nova visão sobre Beja, não apenas àquela da bela cortesã, mas da mulher forte, corajosa e ousada, engajada politicamente que influenciou a política mineira”.

Segundo Débora, a fase atual do projeto é de pesquisa profunda e detalhada, que ditará os caminhos do roteiro (que deve estar pronto até o final do ano) e posteriormente a captação dos recursos, paralela a escolha das locações e seleção de todo o elenco. A cineasta pretende contar com nomes como Lima Duarte, Tuca Andrada, Zezé Motta, Nelson Xavier, Angelo Antônio, Luigi Baricelli, entre outros. “Para mim o importante neste trabalho é mostrar  o olhar feminino sobre a história de Dona Beja. Não me interessa explorar apenas a sensualidade do personagem ou o seu poder de sedução, mas principalmente retratar a mulher corajosa e determinada, que inspirava e influenciava a sociedade da época”, destaca a cineasta, que tem em seu currículo curtas metragens premiados e longas documentários.

No encontro, a escritora Neli Alves de Ávila também deu uma breve explanação sobre a história de Dona Beja e destacou a importância do projeto para a cidade. “Quero agradecer a oportunidade de falar de Beja. Isso não é comum em Araxá, infelizmente. Pela importância e pela grandiosidade do nome de Beja em Araxá, no Brasil e no mundo; ela é muito pouco valorizada em Araxá. Em 2003, escrevi a rádio novela “Dona Beja” e fazia 20 anos que ninguém escrevia uma obra sobre Beja. A história de Beja não somente a história de Beja, é a história dos índios Arachás, de Minas Gerais... A Beja é a mulher de hoje em dia, extremamente sedutora, extremamente inteligente, tanto no meio político, quanto no meio social. A história de Beja é um legado e deve ser contada sim.”, destacou a escritora. A diretora do Museu Dona Beja, Nádia Maria Pereira Feres, finalizou o encontro destacando “Essa é uma oportunidade única e especial de colocarmos o nome de Beja para fora, para o mundo. É importantíssimo para alavancar o turismo e divulgar a história de Araxá. Temos uma população que gosta de história, ama a cultura e agora chegou a hora de abraçarmos este projeto. Queremos preservar a cultura araxaense”.

“Estamos indo em uma curva ascendente. Começamos com o filme “Vazio Coração”, depois o festival de cinema e agora o filme “Beja”. Os cineastas araxaenses estão bastante motivados com a criação de um polo de produção na cidade. No filme “Beja” aproveitaremos muito a mão de obra local com grandes participações locais no elenco de apoio e figuração. Nomes como Odair Fialho, Pedro Elói, Orquestra de violeiros de Araxá, Paulinho Tôrres e Gabi Luthay já tem participação confirmada no longa metragem”, disse Débora Torres.

A previsão de inicio das filmagens de “Beja” é o segundo semestre de 2013.