Nádia Feres, Débora Arantes, Débora Torres,
Alda Sandra e Neli Ávila durante a coletiva de imprensa
Divulgação/Assessoria - Araxá Cine Festival
Na tarde desta quarta-feira (26), reuniu-se em uma coletiva com a
imprensa no Museu Dona Beja, a cineasta Débora Torres; a secretária
municipal de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Parcerias, Alda Sandra Barbosa
Marques; a diretora da Escola de Musica Elias Porfírio de Azevedo e presidente da
Fundação Cultural Calmon Barreto, Débora Arantes Afonso Francisco e a diretora
do Museu Dona Beja, Nádia Maria Pereira Feres. Na coletiva foi feito um balanço do 1º Araxá Cine Festival e anunciadas as novidades para a segunda
edição do evento no próximo ano. Também foi anunciado o projeto
cinematográfico a ser filmado em Araxá: "Beja"-
o filme sobre a história real de Dona
Beja.
Sobre o 1º Araxá Cine Festival, a produtora
executiva e idealizadora do festival Débora Torres disse que todos os objetivos
foram alcançados. “Realizamos este ano o festival de cinema no segundo
semestre, para que pudéssemos implantá-lo. Sabíamos das dificuldades, quanto à
captação do valor total. Mas precisávamos implantar o festival, afim de que
tivéssemos um produto concreto para buscarmos patrocínios e um apoio maior para
o próximo ano. Conseguimos realizá-lo com louvor”, declarou a cineasta. O
evento reuniu em todas as atividades cerca de oito mil pessoas, Débora Torres
destacou a participação da população nas oficinas e workshops. “Todas as
pessoas que aqui estiveram ficaram encantadas. Os artistas também adoraram
participar do festival e conhecer Araxá. Alguns já conheciam a cidade e o
Grande Hotel e adoraram rever tudo de novo. Adoraram participar do festival, amaram
a cidade... o teatro novo. O festival causou um forte impacto nacional, com uma
imagem muito positiva para Araxá”, disse a cineasta. Débora concluiu
“Implantamos e agora entramos no calendário dos festivais brasileiros de
cinema. O objetivo do festival é fomentar o turismo na cidade. 1º Araxá Cine Festival nasceu como um
evento de prestígio nacional e respeitado”.
A secretária municipal de Desenvolvimento Econômico, Turismo e
Parcerias, Alda Sandra Barbosa Marques disse estar realizada com o 1º Araxá Cine Festival. “O festival foi
muito gratificante. A gente viu o retorno das pessoas, a satisfação dos
artistas e cineastas que estiveram em Araxá. Isso tudo é muito gratificante...
Como conseguimos realizar o primeiro, fica mais fácil realizar os próximos.
Porque agora é realidade, antes era só uma ideia, um projeto. Realizamos bem
dentro do que tínhamos e a visibilidade dada à Araxá foi grandiosa.”
A diretora da Escola de Musica Elias
Porfírio de Azevedo e presidente da Fundação Cultural Calmon Barreto,
Débora Arantes Afonso Francisco também destacou os pontos positivos do
festival, “As expectativas foram superadas em todas as áreas. Encerrar o festival
no Teatro Municipal foi maravilhoso, grandioso. A participação dos grupos
musicais enriqueceu muito o festival, todos os alunos, professores ficaram
muito motivados. O festival é mais uma iniciativa na área cultural importantíssima
na cidade. A gente tem que avançar em todas as áreas e essa é uma área
inovadora para Araxá. Foi gratificante detectar a quantidade de artistas que
nós temos”.
A segunda edição do
festival está prevista para o inicio de junho, para se distanciar das datas de
outros grandes festivais e aproveitar a agenda dos cineastas e artistas. O 2º Araxá Cine Festival terá mais dias
de programação e será realizado totalmente no Teatro Municipal de Araxá, com
projeção digital e não mais em 35mm, como na primeira edição. A programação
continuará com as reexibições nas praças, “Festivalzinho” para as crianças,
workshops e oficinas, com o objetivo de capacitar tecnicamente os profissionais
locais e leigos interessados no fazer cinematográfico, além das mostras
competitivas de curtas-metragens araxaenses, mineiros e longas-metragens
nacionais. Dentre as novidades estão mostras paralelas com grandes cineastas
brasileiros como Zózimo Bulbul, dono da AfroCarioca de Cinema e João Batista de Andrade com a Mostra “Ciclo
da Ditadura Militar X Abertura democrática”; além de uma mostra de filmes
internacionais dos países de língua portuguesa com curadoria do Embaixador
Lauro Moreira, que também fará apresentações musicais com o grupo Solo Brasil. A pedido de vários cineastas regionais que
querem participar do festival, foi criada uma mostra competitiva de filmes da
região. Além disso, haverá a premiação de júri popular para todas as
categorias.
“BEJA – O FILME”
Divulgação/BL Assessoria
Na coletiva de
imprensa, também foi anunciado o novo projeto cinematográfico da cineasta
Débora Torres: o filme "Beja",
que tem roteiro e direção assinados por ela. A produção contará a
história de uma das mais ilustres figuras da cidade: Dona Beja, papel que
caberá a atriz Thaís Pacholek, conhecida pela
sua participação no "Programa Sílvio Santos" (Jogo dos Pontinhos) e novelas como "Amor e Revolução" (SBT), "Vende-se um véu de noiva" (SBT), "Amigas
e Rivais" (SBT) e mais recentemente em "Balacobaco" (TV Record), e também terá a
participação de grande elenco, num total de 52 atores conhecidos nacionalmente.
O roteiro será
desenvolvido pela cineasta junto com a jornalista, produtora, pesquisadora,
escritora e roteirista Lucia Abreu, que tem mais de 25 trabalhos na Rede Globo
e foi a pesquisadora de texto da autora Glória Perez durante seis anos. O
roteiro será realizado em cima de pesquisas históricas, tendo como pano de
fundo o cenário político, social e econômico da época. Contará também com a
colaboração de diversos especialistas e historiadores nacionais e araxaenses,
como a escritora Neli Alves de Ávila, autora do livro "Segredos de Beja"
e da radionovela "Dona Beja" e a escritora Lourdes Zema, do livro “As
águas de Araxá”, que também vai lançar um livro sobre Dona Beja até o final do
ano e foi consultora da novela “Dona Beija” da extinta TV Manchete.
Débora Torres conta
“Desde que estive em Araxá pela primeira vez, senti a vontade de fazer um filme
sobre a história de Dona Beja, uma biografia mesmo. Uma ficção baseada em fatos
reais. Acho que devemos isto á Dona Beja, por que muitos acontecimentos em sua
vida foram deturpados ou virou lenda. A partir do momento que conseguimos rodar
o “Vazio Coração” e implantamos o Araxá Cine Festival, eu e a secretária
Alda Sandra começamos a falar a respeito de eu dirigir um filme sobre Dona Beja.
Vou escrever o roteiro em parceria com a Lucia Abreu, da TV Globo. Teremos alguns
colaboradores no roteiro como a Lourdes Zema e Néli Ávila de Araxá”.
Sobre o contexto do
filme, a cineasta adianta “Queremos retratar a Dona Beja em um contexto
histórico. Como é um épico, o roteiro será desenvolvido em cima de pesquisas
históricas e de obras literárias que retratem o panorama político mineiro no
século XIX. O filme enfocará uma nova visão sobre Beja, não apenas àquela da bela
cortesã, mas da mulher forte, corajosa e ousada, engajada politicamente que
influenciou a política mineira”.
Segundo Débora, a
fase atual do projeto é de pesquisa profunda e detalhada, que ditará os
caminhos do roteiro (que deve estar pronto até o final do ano) e posteriormente
a captação dos recursos, paralela a escolha das locações e seleção de todo o
elenco. A cineasta pretende contar com nomes como Lima Duarte, Tuca Andrada,
Zezé Motta, Nelson Xavier, Angelo Antônio, Luigi Baricelli, entre outros. “Para
mim o importante neste trabalho é mostrar o olhar feminino sobre a história de Dona Beja.
Não me interessa explorar apenas a sensualidade do personagem ou o seu poder de
sedução, mas principalmente retratar a mulher corajosa e determinada, que
inspirava e influenciava a sociedade da época”, destaca a cineasta, que tem em
seu currículo curtas metragens premiados e longas documentários.
No encontro, a
escritora Neli Alves de Ávila também deu uma breve explanação sobre a história
de Dona Beja e destacou a importância do projeto para a cidade. “Quero
agradecer a oportunidade de falar de Beja. Isso não é comum em Araxá,
infelizmente. Pela importância e pela grandiosidade do nome de Beja em Araxá,
no Brasil e no mundo; ela é muito pouco valorizada em Araxá. Em 2003, escrevi a
rádio novela “Dona Beja” e fazia 20 anos que ninguém escrevia uma obra sobre
Beja. A história de Beja não somente a história de Beja, é a história dos
índios Arachás, de Minas Gerais... A Beja é a mulher de hoje em dia,
extremamente sedutora, extremamente inteligente, tanto no meio político, quanto
no meio social. A história de Beja é um legado e deve ser contada sim.”,
destacou a escritora. A diretora do Museu Dona
Beja, Nádia Maria Pereira Feres, finalizou o encontro destacando “Essa é uma
oportunidade única e especial de colocarmos o nome de Beja para fora, para o
mundo. É importantíssimo para alavancar o turismo e divulgar a história de
Araxá. Temos uma população que gosta de história, ama a cultura e agora chegou
a hora de abraçarmos este projeto. Queremos preservar a cultura araxaense”.
“Estamos indo em
uma curva ascendente. Começamos com o filme “Vazio Coração”, depois o festival de cinema e agora o filme “Beja”. Os cineastas araxaenses estão
bastante motivados com a criação de um polo de produção na cidade. No filme “Beja” aproveitaremos muito a mão de
obra local com grandes participações locais no elenco de apoio e figuração.
Nomes como Odair Fialho, Pedro Elói, Orquestra de violeiros de Araxá, Paulinho
Tôrres e Gabi Luthay já tem participação confirmada no longa metragem”, disse
Débora Torres.
A previsão de inicio das filmagens de “Beja” é o segundo semestre de 2013.
http://lourdeszema.blogspot.com.br/
ResponderExcluirComfiram meu bloque vou publicar livro sobre Dona beija.